domingo, 26 de fevereiro de 2012

Desencontro


























Procuro-me e não me encontro.
Onde estou?
O que sou?
Como sou?
Por que sou?

Estou em um canto qualquer do universo
Se é que já não entrei em órbita.
Sou tão insignificante quanto um grão de pólen
Que se perde no horizonte através do infinito
Sou como uma pedra que atrapalha o caminho das pessoas nas ruas.
Que deve ser chutada, pisada. Atirada, escurraçada do mundo.
Por que sou?

Out/1980

Nenhum comentário:

Postar um comentário