Onde estou?
O que sou?
Como sou?
Por que sou?
Estou em um canto qualquer do universo
Se é que já não entrei em órbita.
Sou tão insignificante quanto um grão de
pólen
Que se perde no horizonte através do
infinito
Sou como uma pedra que atrapalha o caminho
das pessoas nas ruas.
Que deve ser chutada, pisada. Atirada,
escurraçada do mundo.
Por que sou?
Out/1980
Nenhum comentário:
Postar um comentário