domingo, 1 de março de 2015

Da dor que sinto
















Minha mente caminha
Pelas trevas da poesia.
Meu coração amargurado
Agarra-se numa única esperança.
Meus olhos derramam lágrimas
Que saem do fundo da alma,
Meu corpo se contorce de dor,
Da dor que sinto cá dentro,
Do amor que me deixa sem jeito,
Sem vida e sem argumento.
Sem argumento para lutar
Por um amor que não deixam sair,
Um amor impedido de amar
E que prestes está a explodir.
Já não agüento mais
Esta pressão no meu peito.
Explode logo de uma vez!
Acho que tenho o direito
De tentar ser feliz outra vez.


(01/04/1982)

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