terça-feira, 10 de março de 2015

Irreal

















Até parece
Que a gente padece
Em ser real ou imortal

A voz que entristece
Que fala, que carece,
De ser uma voz natural

O sonho que desce
De uma estrela que cresce
O sonho que é irreal

O dia que anoitece
O sol que desaparece
Repetindo tudo sempre igual

(27/12/1982)

Nenhum comentário:

Postar um comentário