Até parece
Que
a gente padece
Em
ser real ou imortal
A
voz que entristece
Que
fala, que carece,
De
ser uma voz natural
O
sonho que desce
De
uma estrela que cresce
O
sonho que é irreal
O
dia que anoitece
O
sol que desaparece
Repetindo
tudo sempre igual
(27/12/1982)
Nenhum comentário:
Postar um comentário