domingo, 1 de março de 2015

Sem rumo


















Ando atônita, sem rumo,
Já não encontro forças
Para sobreviver.
Meu caminho é um desvario,
Uma pista sinuosa
A caminho do nada.
Parto para algum lugar,
Não sei nem aonde devo chegar,
Ou se quero chegar a algum lugar.
A vida vai passando,
O tempo está correndo
E eu,
Aos poucos vou morrendo.
Morrendo, mas querendo viver,
Morrendo de paixão e desejo
Por algo que não sei.


(16/05/1977)

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