Teus
olhos vertem
A
fúria da ira
Que
em ódio convertem
O
que por mim sentira.
O
sangue que em tuas veias correm
Não
parecem sangue,
Mas
sim lavas que expelem
Um
vulcão em erupção.
Tuas
mãos de carícia
São
garras que arranham,
Imitando
delícias,
Matando
os que sonham.
Teu
olhar lança setas mortais
Que
ferem minha alma.
Por
mais que me esconda
Elas
me farejam e me acertam.
Aquele
bichinho chamado ódio
Percorre
por teu corpo
E
me queres morta e estirada no chão,
Tu
me olhas e me agrides
O
sangue te sobe a cabeça
E
não tem mais solução
(15/12/1982)
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